A História Insólita da Música de Enigma: Do Mistério à Fama
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A História Insólita da Música de Enigma: Do Mistério à Fama
No coração dos anos 90, uma onda de som eletrónico melancólico e intrigante varreu o mundo. Era Enigma, um projeto musical alemão que desafiava as convenções da música pop, construindo uma atmosfera de mistério e sedução através de vocais processados, instrumentos étnicos e uma estética visual única. A identidade por trás do projeto permaneceu um enigma, alimentando a curiosidade dos fãs e contribuindo para o sucesso comercial do grupo.
O cérebro por trás de Enigma era Michael Cretu, um produtor e compositor romeno-alemão com uma longa história na indústria musical. No início dos anos 80, Cretu fez parte do grupo de synth-pop alemão "Boney M", alcançando sucesso mundial com canções como "Rivers of Babylon". No entanto, Cretu buscava algo mais, algo que desafiasse as suas próprias criações anteriores e explorasse um lado mais experimental da música.
Em 1990, Cretu lançou "MCMXC a.D.", o álbum de estreia de Enigma. O álbum foi um sucesso inesperado, conquistando o primeiro lugar nas tabelas musicais em vários países e vendendo milhões de cópias em todo o mundo. A música de Enigma era diferente de tudo o que se ouvia na época. Combinações incomuns de instrumentos étnicos, como o didgeridoo australiano, com sintetizadores e vocais processados criavam um som único, atmosférico e quase hipnótico. O título do álbum, "MCMXC a.D.", referia-se ao ano de 1990 em numeração romana, criando um tom enigmático que se estendia a toda a obra de Enigma.
A identidade de Enigma também era um mistério. Cretu decidiu não revelar a sua própria identidade, usando o nome "Enigma" como um pseudónimo e mantendo um perfil baixo nas entrevistas e aparições públicas. A única imagem que acompanhava o projeto era uma fotografia de uma mulher de cabelo comprido e escuro, que mais tarde se revelou ser a esposa de Cretu, Sandra, a cantora do popular grupo alemão "Sandra".
O sucesso de "MCMXC a.D." abriu portas para Enigma. Nos anos seguintes, Cretu lançou mais quatro álbuns de sucesso: "The Cross of Changes", "Le Roi est Mort, Vive le Roi!", "Voyageur" e "A Minor". Cada álbum expandia o som de Enigma, experimentando novos instrumentos, estilos e técnicas de produção. Cretu manteve o mistério da identidade do projeto, usando uma variedade de vocalistas e músicos de diferentes partes do mundo, para criar um som verdadeiramente global e único.
No entanto, com o passar dos anos, a popularidade de Enigma começou a diminuir. O som do projeto, embora inovador e influente, começou a parecer datado e repetitivo. A identidade enigmática, que inicialmente contribuiu para o fascínio do público, também se tornou uma barreira à ligação pessoal dos fãs com a música.
Em 2006, Cretu lançou o seu último álbum de estúdio de Enigma, "Seven Lives Many Faces". O álbum foi um afastamento dos projetos anteriores, com um som mais moderno e uma maior presença de vocais. Apesar de ter sido bem recebido pelos fãs, "Seven Lives Many Faces" não conseguiu o mesmo sucesso comercial dos álbuns anteriores.
Apesar de não ter lançado música nova desde 2006, o legado de Enigma permanece. A música do projeto é frequentemente utilizada em filmes, programas de televisão e jogos de vídeo. A atmosfera intrigante, as melodias hipnóticas e o uso inteligente de instrumentos étnicos fizeram de Enigma um marco na história da música eletrónica. O som de Enigma influenciou muitos artistas que se seguiram, e a sua influência pode ser sentida em muitos estilos musicais contemporâneos.
Embora a identidade de Enigma tenha permanecido um mistério, o projeto deixou uma marca indelével na cultura popular. A música de Enigma transportou os ouvintes para um mundo de mistério e sedução, desafiando as convenções da música pop e criando um som único que continua a fascinar e inspirar novas gerações de fãs.